terça-feira, 14 de junho de 2011

As máquinas

A Mule Jenny
O verdadeiro criador da máquina intermitente de fiar foi Samuel Crompton, que em 1775 inventou a célebre Mule Jenny. A Mule Jenny tem já todas as características de uma Selfactina actual: os fusos encontram-se situados na parte móvel da máquina (carro ou carruagem) e a alimentação faz-se por meio de cilindros de alimentação. A Fig.2 representa a Mule Jenny accionada manualmente.







Em 1767, Richard Arkwright, um cabeleireiro de poucas posses, decidiu contratar John Kay para lhe construir um aparelho de fiação destinada à indústria têxtil.


http://oficinadahistoriad.blogspot.com/2008/12/spinning-jenny.html


A máquina de Arkwright envolveu 3 conjuntos de cilindros emparelhados com velocidades diferentes. Enquanto os cilindros produziam os fios com a espessura correcta, um conjunto de fusos torciam as fibras firmemente, produzindo um linho muito mais forte do que qualquer outra máquina da época, tecendo 128 fios de cada vez e não necessitando de mão-de-obra especializada.

Arkwright tentou utilizar a força dos cavalos para por a máquina a funcionar, porém, foi impossivel. Optou então, em 1769, trabalhar com a força da água, ´daí deriva o nome Water Frame.

Juntamente com sócios, construiu uma fábrica têxtil nas margens do rio Derwent, na regiao de Derbyshire, um rio que nunca gelava e que iria por os aparelhos de fiação a trabalhar. Richard Arkwright construiu casas à volta da fábrica para albergar os 1900 trabalhadores que viria a ter.
  

A Water Frame levou aosucesso do sistema de produção em massa, marca da Revolução Industrial.
http://oficinadahistoriad.blogspot.com/2008/12/water-frame-em-1767-richard-arkwright.html




Tear Mecânico



O tear mecânico é um dos principais símbolos da Revolução Industrial (séc. XVIII), estando também na origem da história da inteligência artificial. Sob esse aspecto inaugural, a história do tear vincula-se a dois fracassos. Edmund Cartwright (1743-1823), inventor inglês do primeiro tear mecânico, fracassou na ideia de comercializar industrialmente as máquinas que criara. Outros, entretanto, obtiveram sucesso, como o francês Joseph-Marie Jacquard (1752-1834), que inventou, em 1801, um sistema de automatizar a tecelagem por meio de cartões perfurados que serviam de guia para a máquina tecer os padrões de cores dos brocados de seda produzidos. Foi para fábricas têxteis como esta que Goya criou uma série de tapetes de grande beleza. Inspirado no tear de Jacquard, o matemático inglês Charles Babbage (1792-1871) projectou, em 1822, uma máquina analítica precursora dos primeiros computadores. Esta usava os cartões perfurados como mecanismo de entrada e saída de dados. Porém, o projecto de Babbage, que exigia peças de alta precisão para a época, não foi adiante. Melhor sorte teve o contador norte-americano Herman Hollerith (1860-1929), fundador da International Business Machine (IBM), que aplicou o sistema Jacquard-Babbage nas máquinas de calcular utilizadas no censo de 1890 dos Estados Unidos, três vezes mais rápidas que as calculadoras existentes até então. A era dos computadores velozes estava apenas a avançar nos primeiros passos.

http://oficinadahistoriad.blogspot.com/2009/01/tear-mecnico.html






Barco a vapor



Construído em 1913, o Benjamim Guimarães navegou nas águas do Rio São Francisco de Pirapora a Petrolina e Juazeiro, até ser desativado. Restaurado em 2004, voltou a fazer passeios turísticos somente na região, sendo hoje a única embarcação a vapor ainda em circulação no mundo



A criação do barco a vapor dificilmente pode ser creditada a um inventor particular, pois a adaptação do motor a vapor para propulsão de embarcações foi tentada por vários projectistas, tanto na Europa quanto na América. Esta invenção propiciou o sonho de mover grandes embarcações sem depender dos ventos.

Diferentes fases da invenção do barco a vapor:

Tal invenção é por vezes atribuída a Henry Bell, projectista do Comet, um vapor propelido a rodas que transportou passageiros no rio Clyde, na Escócia, em 1812. no final do século XVII.

O inventor francês Denis Papin esboçou planos para um barco a vapor com rodas de pás giratórias, acionadas por um simples motor a vapor.

Em 1712, Newcomen projectou o motor a vapor que passaria a ser conhecido por seu nome.

O primeiro êxito real ocorreu em 1783, quando o Pyroscaphe, um vapor equipado com rodas, navegou durante 15 minutos contra a corrente do rio Saône, na França.

O sucesso comercial do barco a vapor viria finalmente no mesmo ano, com o projecto do americano Robert Fulton. O desenvolvimento da navegação a vapor caracterizou-se depois disso pela construção de navios cada vez maiores e mais potentes.



Em 1819, um barco a vela equipado com um motor a vapor atravessou o Atlântico.
http://oficinadahistoriad.blogspot.com/2008/11/barco-vapor.html






A primeira locomotiva a vapor usando trilhos foi construída pelo engenheiro inglês Richard Trevithick e fez o seu primeiro percurso em 21 de Fevereiro de 1804. A locomotiva conseguiu puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade vertiginosa de 8 km por hora usando para o efeito trilhos fabricados em ferro-fundido. Esta locomotiva, por ser demasiado pesada para a linha-férrea e avariar constantemente, não teve grande sucesso.

Funcionamento da locomotiva a vapor: Nesta animação, a cor rosa representa o "vapor vivo", procedente da caldeira, entrando no cilindro. A cor azul representa o vapor gastado que escapa do cilindo.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Locomotiva_a_vapor

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As Maquinas



Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era
agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o
liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

--->Conseqüências da Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As
fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido
crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre

terça-feira, 7 de junho de 2011

Revolução




Interior de uma fábrica durante a Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.


Etapas da industrialização

Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:
1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.
1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferro
vias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.
1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica.





Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.


Fonte: www.portalsaofrancisco.com.brv